No âmbito da defesa criminal, a investigação defensiva envolve a coleta de provas, testemunhos e outros elementos que possam ser usados para refutar as acusações feitas contra o acusado. Isso pode incluir a análise minuciosa de provas apresentadas pela acusação, bem como a busca por evidências que possam comprovar a inocência do cliente ou questionar a validade das acusações feitas.

Além disso, a investigação defensiva pode abranger a análise de depoimentos de testemunhas, o exame de registros financeiros e comerciais, a pesquisa de precedentes legais relevantes e a colaboração com investigadores privados para reunir informações relevantes ao caso. O objetivo final é garantir que todas as evidências relevantes sejam apresentadas perante o tribunal a fim de defender com sucesso o cliente.

No contexto civil, a investigação defensiva pode ser realizada em casos de litígios complexos nos quais uma parte está sendo processada e requer a coleta de evidências para sustentar sua posição. Isso pode envolver a investigação de reclamações feitas pela parte contrária, a revisão de registros contratuais, a avaliação de danos e a busca por elementos que possam enfraquecer ou refutar as reivindicações da parte adversa.

Em resumo, a investigação defensiva é uma prática fundamental realizada por advogados em casos criminais e civis para reunir evidências que possam apoiar a defesa de seus clientes. A eficácia dessa investigação depende da capacidade do advogado de analisar criticamente as evidências e de construir uma estratégia de defesa sólida com base nos fatos e na lei aplicável.